História

No dia 3 de junho de 2002, já com a formação pela qual se tornou conhecida, com Gary Powell na bateria e John Hassall no baixo, os Libertines lançaram seu primeiro single, What a Waster, que não tocou muito nas rádios devido aos palavrões, tendo sido escolhida como single da semana dos DJs da BBC Radio 1, Mark e Lard, numa versão censurada. Na mesma semana do lançamento do single (que tinha I Get Along como b-side), a banda apareceu na capa da NME pela primeira vez. No mesmo ano, os Libertines lançaram seu primeiro álbum de estúdio, Up the Bracket, produzido por Mick Jones, e se tornaram um sucesso estrondoso na Europa e, subsequentemente, em países como Japão e Estados Unidos, ganhando o prêmio de Melhor Banda Revelação nos NME Awards.

Em 2003, a banda começou a lidar com problemas internos devido ao abuso de drogas de Peter, que culminou em sua prisão após invadir o apartamento de Barât. Com sua saída da prisão, Doherty se reconciliou com a banda e voltou a integrar os Libertines. Apesar de seu único lançamento oficial naquele ano ter sido o single Don’t Look Back into the Sun, os Libertines ganharam o prêmio de Melhor Banda nos NME Awards de 2004.

Após Doherty ter tido problemas com o produtor Bernard Butler, Mick Jones retornou para produzir o segundo álbum de estúdio da banda, The Libertines. No entanto, as gravações foram tensas devido à recaída de Peter e seguranças foram contratados para impedir que ele e Carl brigassem. Após o fim das gravações, Doherty se internou na clínica de reabilitação The Priory, mas não foi adiante com o tratamento. Nesse período, Carl estava estabelecendo um evento semanal na boate Infinity Club no West End, intitulado Dirty Pretty Things. Após deixar a clínica The Priory, Peter foi até a boate e conversou com Barât, Hassall e Powell, se comprometendo a ir para uma clínica de reabilitação na Tailândia para superar o vício. Naquela noite, a banda tocou junta pela última vez com sua formação original e se passariam 6 anos antes que os 4 membros dos Libertines subissem a um palco juntos novamente.

Peter foi afastado da banda até que conseguisse superar o vício, mas ele começou a investir num novo projeto musical, Babyshambles, o que o afastou ainda mais da banda antiga. Ao longo de 2004, os Libertines alcançaram muito sucesso com o lançamento do segundo álbum e dos singles Can’t Stand Me Now e What Became of the Likely Lads. No entanto, em 17 de dezembro daquele ano a banda teve seu último show, com Carl encerrando as atividades dos Libertines, já que não desejava continuar produzindo música e tocando nesse projeto sem Peter.

Em 2007, Carl e Peter tocaram juntos no show An Evening with Pete Doherty. Em 2010, os Libertines fizeram uma reunião temporária como headliners dos festival de Reading e Leeds. Quatro anos mais tarde, a banda também tocou no Hyde Park. Ainda em 2014, após Peter se internar numa clínica de reabilitação e se comprometer com o tratamento, a banda anunciou seu retorno definitivo, tendo assinado um contrato com a Virgin EMI Records e lançado seu terceiro álbum de estúdio, Anthems for Doomed Youth em 2015.